Francamente eu pensava que esse modelo simplesmente não existia, que saiu apenas em 1978 (“fase 1″).
Um dia, despretensiosamente, quando foi buscar as novas rodas do meu X-12, me deparei com este achado. De cara, eu não acreditei. Fui direto para plaqueta de identificação e vi que se tratava verdadeiramente de um X-12 E 1979.
O estado do carro não está muito bom, mas preserva quase 100% de sua originalidade. O que não é original é o estepe colocado à frente do carro e o pomo da alavanca de marchas.
As fotos não são de boa qualidade, mas, quando fui fotografá-lo melhor, o dono já havia levado o carro.
Ainda na mesma oficina, vi esse X-12 L “cara preta” 1984. O estado dele é muito ruim, mas tem salvação. Desde que a documentação esteja regular ou regularizável.
Esse é o “dono” da grade vista no post anterior. Talvez seja realmente um doador de peças. Torço para que seja mais um de volta às ruas!
Esse X-12 TR “fase 3″ já teve uma aparição aqui no nosso blog em setembro de 2010 (http://www.gurgelclube.com.br/GurgelAVista/?p=659). Só não foi uma atualização porque seu “par” não estava junto.
No primeiro post ele parecia impecável, mas quase um ano depois (a foto foi de junho deste ano) ele estava todo desmontado e na fila para reforma.
Como podem observar, na primeira foto, tem a grade de um “cara preta” junto ao carro. Espero que não tenham tentado adaptá-la nele.
Esse X-12 L “fase 4″ “caixa de ovo” (1985-1988) amarelo (ovo! rsrsrs) foi encontrado na mesma oficina que o “verdão” (http://www.gurgelclube.com.br/GurgelAVista/?p=4101).
Certamente está virado para refazer a estrutura metálica. Mais um que terá longos anos de vida!
Na mesma oficina, avistei mais. Aguardem pelos próximos posts!
Finalizando o tour pela oficina (que mais parecia uma rede autorizada da Gurgel), repousava esse BR-800 que já estava no final da reforma.
A pintura dele não seguiu o padrão original, mas não ficou longe. O branco moderno (mais branco que o branco polar) caiu muito bem, assim como a discreta e criativa faixinha e os simulacros dos parachoques.
O legal também foi que a mecânica original foi preservada.
Em uma das nossas idas a Cabo Frio, eu e Leandra encontramos esse belo X-12 TR.
O carro estava incrivelmente bem conservado e com nodificações que lhe caíram muito bem, como o prático rack do teto, lanternas traseiras com piscas fumê e as rodas Mangels modulares.
O carro também está equipado com escapamento esportivo de saída única tipo Puma. Eu, particularmente, achava que a saída simples ficaria estranha, mas até que ficou harmoniosa com o carro. O ronco que deve ter ficado bom!
Por fim, restou a pintura, que combinou com uma das propostas do X-12, que é de veículo para lazer, um verdadeiro “brinquedo de gente grande”.
Em mais uma vasculhada pelo IMCDB, encontrei mais algumas participações de carros da Gurgel no cinema. O achado da vez foi este X-12 L (provavelmente de 1982) que participou de uma cena do filme “Eu, você, ele e os outros” (Non c´è due senza quttro), de 1984, com Bud Spencer e Terence Hill.
Depois de ouvir uns comentários sobre um comercial de cigarros de época onde havia a participação de um X-12, resolvi procurar. Tratava-se do comercial (quase um curta metragem, gravado em 1978) do cigarro Luiz XV, fabricado pela Souza Cruz.
O exemplar que ilustrou o comercial foi um X-12 E verde personalizado com rodas de magnésio, bancos especiais e santantonio diferenciado.
O legal foi ver que o X-12 E não saiu apenas na cor “marrom saveiro”. Só me resta saber que verde é aquele.
Passeando por Cabo Frio, encontrei este X-12 TR 1985 na beira da estrada. O estado dele é bom e, pelo que pareceu, seu dono gosta de umas eventuais aventuras com o carrinho.
Destaque mesmo foi para o exagerado “mata cachorro” cromado em conjunto com um cambão. Alem da descarga “obscena”.
Esse X-12 TR foi localizado no GSV no nº 833 Avenida Ministro Salgado Filho, em Saquarema. O modelo é o tipo “cara preta”, feito durante os anos de 1983 e 1984. O estado dele é bem precário, com pintura muito desgastada, sem a clarabóia, rodas de cores diferentes… mas, mesmo assim, o valente carrinho resiste bravamente com seus prováveis 28 anos de uso.