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Ex-Concessionária à vista! Yamauto

Nosso amigo Felipe Olivani, depois de ver um X-12 para comprar, notou que estava na Av. do Cursino, São Paulo/SP.

Av. do Cursino? Não foi onde a Gurgel começou?

Pois é! Acabou encontrando uma das últimas ex-concessionárias Gurgel ainda em funcionamento: A paulistana Yamauto, que fica a metros da primeira fábrica da Gurgel.

O Felipe conversou com o Sr. Miguel, proprietário da oficina, e fotografou um luminoso incrível da época do Supermini, fotos oficiais emolduradas e uma flâmula com a menção da antiga parceria!

A Yamauto ainda dispõe de algumas peças e serviços especializados, como se pode notar pelos diversos Gurgel ali estacionados. Acesse o site: www.yamauto.com.br

Sabe onde ficava uma concessionária Gurgel? Fotografe e nos envie!

Abraços,

Francisco Branco

7 comentários

  • Juarez-Mt  disse:

    Caramba!!! quanta decadência visual. Será o fato de a marca GURGEL ter sido vendida para um particular no Mato Grosso do Sul, que não pode-se usar mais em Lojas e oficinas para veículos Gurgel? Então os proprietários de veículos Gurgel estão órfãos da marca pela segunda vez. O que os tornam uns apaixonados-saudosistas-obstinados- masoquistas pelo ronco de um motor boxer-VW em uma fera offroad nacional.sic.

  • Wilson  disse:

    Complementando

    A fachada ada yamauto ja foi bem melhor antes da tal “cidade limpa”
    Basta olhar no site da propria Yamauto:

    http://www.yamauto.com.br/localizacao.htm

  • Wilson  disse:

    Fcbranco, se o sr. for morador da capital paulista, ja percebeu que nao ha empresas com um exemplo de fachada dignas como se ve em outras cidades ou paises. O empresariado tem interesse em exibir sua marca, mas devido as limitaçoes impostas pela prefeitura que abrangem o tamanho da comunicaçao visual das marcas logotipos e informacoes, tudo continuara a ser minimalista.

    O que a Yamauto poderia fazer em seu exterior nao seria mais do que uma nova pintura decorativa no exterior que poderia ser facilmente pichada, por isso essa lei deve ser repensada. Ja reparou que as placas de obras do governo do estado e da prefeitura sao as unicas que podem ser bem maiores do que qualquer placa de qualquer estabalecimento comercial? Para eles a lei nao precisa ser aplicada pois eles possuem o monopolio dos outdoors da cidade.

    Os abusos se davam porque nao havia uma regulamentacao e fiscalizacao eficiente. O que deveria ser feito era uma regulamentacao mais adequada a uma grande metropole como sao paulo é.

    Nunca iremos nos aproximar de um visual de publicidade de ruas e fachadas como em Nova York e Tokio por exemplo devido as limitaçoes dessa lei equivocada. Cidade limpa ao contrario do a lei impõe, seria manter as ruas limpas e inibir atos de pichachao generalizado como esta cidade tem aos montes.

  • Wilson  disse:

    Estava passando aqui pelo blog e encontrei esta foto interessante no dia em que eu estava negociando a compra deste veiculo BR800SL Branco. Na Yamauto sempre fui bem atendido e pretendo levar meu veiculo lá sempre que necessário.

    Quanto as pichações na fachada do estabelecimento, este é um problema que resta quando a lei “cidade limpa” obriga os donos de estabelecimento a se adequarem reduzindo suas fachadas e proibindo outdoors e letreiros maiores, que são coisas infinitamente mais limpas do que a atitude dos pichadores que resta. A prefeitura mesmo com esta lei, parece incapaz de inibir estas ações de vandalismo e acaba ampliando a visibilidade as pichações como neste exemplo.

    • Fcbranco  disse:

      Wilson,

      Entenda que não estamos criticando a Yamauto em si ok! A crítica é mais pela falta de interesse dos empresários em exaltar sua história, neste caso a parceria com a Gurgel. Dá pra ver na foto que a Yamauto ainda tira bastante proveito desta extinta parceria, são pelo menos 6 Gurgel visíveis na primeira foto.

      Quanto à remoção de outdoors, não creio que seja este o motivo. São Paulo ganhou muito com a limpeza visual que esta iniciativa gerou, porque havia muito abuso. É o tipo de discussão que certamente nunca terá unanimidade.

      Além disso também temos que considerar toda uma situação econômica, cultural, omissão e falta de prestação de serviços por parte dos governos, etc, etc, etc. Iríamos ficar anos aqui descutindo isso.

      Só queremos valorizar a marca de nossos carros. O maior interessado deveria ser o empresário que vive disso, não?

  • Juarez-Mt  disse:

    Parabéns aos proprietários pela persistência em mantê-la aberta. Isso já é um ícone vivo da Indústria nacional. Como fazem os americanos restaurando as fachadas, salientando a marca, transformando até em ponto turístico-histórico de uma nação que respeita sua história.
    Agora nesse caso não é o que estamos vendo com a Yamauto-Gurgel. Pichações, sem os outdoor externos valorizando a Marca já extinta, tá faltando um certo sentimento de glamour histórico e investimento na parte artística da história. E tenho dito.

    • Fcbranco  disse:

      Pois é Juarez, também acho que deveriam exaltar mais.

      Sempre fui bem atendido quando liguei pra lá atrás de peças, até comprei uma alavanca do guincho manual com eles. Mas parece que não fazem muita questão de ter ou conseguir as peças. Outras vezes que liguei pra perguntar (ex: alavancas do selectraction) ou não tinham, ou custavam absurdos que proprietários de Gurgel não tem como pagar.

      Muitos tem boa vontade, mas acabam sempre esbarrando no mesmo problema que a Gurgel: falta de mão de obra e maquinário especializado por aqui. Tenho diversos projetos prontos para peças de Gurgel, mas é tão difícil encontrar alguém que faça com qualidade por um preço aceitável que cansei de procurar. Quem tem alguma capacidade técnica está tão assoberbado que acaba cobrando absurdos para fazer coisas simples. É difícil encontrar alguém que saiba entender e fabricar uma peça a partir de um projeto bastante detalhado.

      Recentemente lembro de ter ouvido falar no retrocesso das escolas técnicas. De que adiantará termos mais universitários que sabem projetar do que técnicos capazes de executar?

      No final das contas, não é culpa de ninguém, mas também é culpa de todos nós….

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